Aposta na reabilitação do edificado é forma de promover reanimação do sector da construção civil |
Ricardo Rio, líder dos “Juntos Por Braga”, visitou a empresa “FOC”, sediada em Maximinos, dando seguimento a um ciclo de visitas a agentes empresariais do concelho. Fernando Oliveira Carvalho, dono e fundador da empresa, e Fernando Almeida, candidato dos “Juntos Por Braga” à união de freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, acompanharam Rio durante esta iniciativa.
Na ocasião, Fernando Carvalho explicou que a FOC, criada em 1978, se dedica à comercialização de vários produtos para a construção civil. “Vendemos tintas, ferragens, maquinas eléctricas e ferramentas manuais, portas e automatismos, etc. Temos o estabelecimento aberto para receber os clientes e temos ainda vários vendedores no exterior”, afirmou.
As instalações da FOC em Maximinos foram abertas em finais de 2011, constituindo o que Fernando Carvalho considerou o “desenvolvimento natural” para a empresa, que conta com 38 colaboradores. “Começamos com uma pequena loja na Sraª-a-Branca, depois mudamo-nos para a Rua do Caires e agora criamos mais esta loja em paralelo. Infelizmente, a crise coincidiu com a aposta nestas instalações, o que veio dificultar um pouco o nosso trabalho”, salientou.
Para o líder dos “Juntos Por Braga”, esta é uma empresa que soube investir e ter um crescimento gradual, apesar de estar a sofrer os efeitos de um conjuntura adversa. “Todos sabemos que a construção civil atravessa uma fase complicada, mas é fundamental que as empresas se saibam adaptar e procurem ser diferenciadoras no mercado, de forma a se destacarem e obterem sucesso. À autarquia cabe o papel essencial de dar todo o apoio ao normal funcionamento destas empresas, trabalhando em parceria com o tecido empresarial no sentido de encontrar as melhores soluções para o seu futuro”, declarou.
Segundo o dono da FOC, a redução “drástica” da construção, sem o devido contraponto na área da reabilitação, veio afectar bastante o funcionamento da empresa. “Vendemos sobretudo para o mercado nacional e para a região do Minho, pelo que é natural que nos tenhamos ressentido da crise. Neste momento basta olhar à volta para verificar que não há gruas, e a reabilitação do edificado também está a avançar muito lentamente”, sublinhou.
Nesse sentido, Ricardo Rio considerou que Braga necessita de efectuar uma aposta urgente na reabilitação urbana no centro da cidade. “É preciso acelerar o processo de reabilitação do edificado, trazendo gente e animação para o centro da cidade. Essa política acabará também por ter um feito muito positivo na reanimação da área da construção civil”, destacou, lembrando que esta é uma medida há muito defendida pelos “Juntos Por Braga”.
A finalizar, Fernando Carvalho afirmou estar esperançoso de que o futuro traga melhores notícias para a FOC. “Nos últimos 3 meses as coisas já estão a melhorar um pouco, apesar de ainda não estarem como todos desejamos. É evidente que não será possível voltar a viver o boom que se verificou na construção, mas acreditamos que a tendência de queda se irá inverter”, enfatizou.