Envolver a comunidade é o rumo certo para que se dê valor ao riquíssimo património da cidade

Ricardo Rio visitou ”Mosteiro de Tibães”


Ricardo Rio, líder dos “Juntos Por Braga”, visitou o Mosteiro de São Martinho de Tibães, numa iniciativa que teve por objetivo fazer um ponto da situação relativamente às necessidades deste monumento nacional e discutir as melhores formas de o potenciar no futuro. Mário Brito, Coordenador do Mosteiro de Tibães, e José Magalhães, candidato dos “Juntos Por Braga” à Junta de Mire de Tibães, acompanharam Rio durante a visita.

Criar parcerias com os vários agentes da região, de forma a se desenvolverem vários projetos conjuntos entre estes e o Mosteiro, foi a principal prioridade que Mário Brito apontou para a sua gestão. “No ano passado crescemos cerca de 19% em termos de público, e este ano as expetativas são de que o número de visitantes continue a aumentar. Este é o resultado de uma muito maior abertura do Mosteiro à comunidade, com participação de entidades públicas, escolas, empresas ou pessoas individuais que aceitaram o nosso desafio de desenvolver projetos em colaboração”, afirmou, salientando a necessidade de se envolver “massa crítica” na vida do monumento e de se apostar em iniciativas capazes de atrair públicos muito específicos.

Na opinião de Ricardo Rio, arranjar parceiros, desafiar as pessoas e as empresas a participar e promover e estimular o empreendedorismo é uma aposta que se tem de replicar por todo o património do concelho. “Envolver a comunidade é o rumo certo para que Braga possa usufruir do seu imenso património e dar-lhe o devido valor. Só dessa forma poderemos afirmarmo-nos como uma cidade que ama o que é seu”, disse, considerando que, nesse aspecto, o Mosteiro de Tibães é um “excelente exemplo” a seguir.

De acordo com Mário Brito, é fundamental dar seguimento a esse investimento nas parcerias com os diversos actores e melhorar os processos de comunicação e captação de públicos para o Mosteiro de Tibães. “Tudo o que se possa fazer no sentido da promoção com qualidade do nosso património e monumentos é sempre extremamente útil. Sabemos que a cultura tem as suas dificuldades em termos de comunicação, mas isso pode ser melhorado através de uma melhor referenciação do Mosteiro na cidade”, afirmou, adiantando que vários visitantes têm apresentado queixas relativamente às dificuldades em obter informações sobre o monumento e em deslocar-se ao mesmo.

Essa é uma área em que Ricardo Rio garantiu que a cidade irá sofrer profundas alterações no próximo ciclo de gestão autárquica. “Não temos actualmente qualquer estratégia elaborada de promoção do turismo e do nosso vasto património. É essencial um novo paradigma nesta área, promovendo Braga junto dos muitos públicos-alvo que podemos atingir e atraindo cada vez mais visitantes”, explicou, afirmando que o turismo será uma prioridade e uma das vertentes capazes de dinamizar economicamente o concelho.

Mosteiro de Tibães terá um futuro “ainda mais brilhante”

Nesse sentido, Mário Brito acredita que o Mosteiro de Tibães é um espaço que, dentro de poucos anos, estará envolvido na malha urbana de Braga e que beneficiará desse enquadramento. “Não tenho dúvidas de que, com o desenvolvimento da cidade para esta zona, o futuro do Mosteiro será ainda mais brilhante, muito devido à área verde preservado que aqui existe. Da nossa parte, esforçamo-nos para que este património, único no país e com uma imponência arquitetónica e artística digna de registo, seja reconhecido e usufruído pelas pessoas”, sublinhou, lembrando que as recentes obras no Mosteiro dotaram-no de todas as condições necessárias para assegurar o bem-estar dos visitantes.

Em 2012, o Mosteiro de Tibães acolheu mais de 72 mil pessoas, sendo que cerca de 15 mil eram alunos que visitaram o monumento fruto da aposta no trabalhar em proximidade com as escolas. “As crianças são uma percentagem muito importante do nosso público, o que é relevante devido ao facto de estarmos a consciencializar os mais jovens para a valia do que é nosso”, referiu, enfatizando que esse é “obrigatoriamente” um caminho que o Mosteiro tem de continuar a trilhar.

Na ocasião, também José Magalhães afirmou que é importante que a Junta de Freguesia tenha a capacidade de estimar o que está “à sua porta”. “Devemos de ser os primeiros a ter a preocupação em manter uma estreita articulação com o Mosteiro e em envolver a população local no seu dia-a-dia”, finalizou, afiançando que tudo fará para que esses laços se estreitem e se desenvolva um trabalho “profícuo e vantajoso” para ambas as partes.

This entry was posted on 29 de agosto de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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