Ricardo Rio sempre defendeu os apoios à formação desportiva


Ricardo Rio, líder dos “Juntos Por Braga”, visitou o Clube Desportivo de Celeirós, na sequência de um conjunto de contactos com agentes desportivos do concelho. Manuel Marques, Presidente do clube, e Angelina Rodrigues, candidata dos “Juntos Por Braga” à União de Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, acompanharam Rio durante esta iniciativa.

Nesta ocasião, Ricardo Rio começou por felicitar o Celeiros por ter sabido liderar o Movimento Parceria Clubes, que conduziu à atribuição recente de apoios à formação desportiva às diferentes coletividades por parte da Câmara Municipal. 

“Há muitos anos que apresentamos propostas nesse sentido e que foram sistematicamente reprovadas pela maioria socialista. Esta ainda não é a solução ideal, mas é um passo importante com vista a um equilíbrio mais justo a todas as coletividades na área da formação desportiva”, garantiu. 

Entre várias outras, o G. D. Celeiros foi uma das coletividades que viu uma proposta de celebração de um Contrato-Programa reprovada pela Autarquia, o que levou o seu Presidente a recordar que o clube teve que tomar a iniciativa “na defesa dos interesses de todos”. 

Como salientou Manuel Marques, o Clube Desportivo de Celeirós, fundado em 1966, tem um historial futebolístico “interessante”, sendo um clube muito respeitado no panorama desportivo e que se encontra num patamar “invejável”. “Temos futebol sénior e a vertente da formação até aos iniciados. Felizmente, temos conseguido obter vários sucessos desportivos”, afirmou. 

O futuro, sublinhou, passa pela aposta num projeto de estreitamento dos laços entre os clubes das freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, que permita uma maximização dos recursos e traga benefícios a todas estas populações. “Mesmo em termos administrativos, estas são três freguesias que muito brevemente se vão unir numa só Junta. Assim sendo, faz sentido que também os clubes estreitem a sua colaboração e que aproveitem as potencialidades de todo o território”, enfatizou. 

Segundo Manuel Marques, as freguesias estão bem equipadas em termos de infraestruturas, com três campos de futebol, o que permite que se “desenhe um projeto de formação completo”. “Atualmente temos cerca de 120 jovens a praticar desporto no nosso clube. Com a fusão dos clubes, poderíamos abranger todos os escalões e aumentar consideravelmente esse número, com os miúdos a poderem iniciar a sua formação nos benjamins e a terminarem nos séniores”, garantiu, afirmando que dessa forma seria a formação seria “correta e eficiente”, beneficiando toda a comunidade desse trabalho: “Estamos aqui não apenas para formar jogadores, mas sobretudo para formar homens para o futuro e os preparar para o seu percurso de vida, incutindo-lhes valores de respeito e solidariedade”. 

A ideia lançada pelo Presidente do Celeirós recolheu o apreço dos “Juntos Por Braga”, com Ricardo Rio a sublinhar que é cada vez mais fundamental que se promova uma lógica de cooperação e trabalho em proximidade entre os territórios. “Em prol do bem-estar das populações, é muito importante que se deixe de lado o espírito concorrencial e que as instituições se unam em busca de objetivos comuns. Este é um excelente exemplo de um projeto que permite tirar o máximo proveito das valências de cada freguesia”, considerou, assumindo que esta é uma forma de atuação que deve ser seguida em todas as outras áreas: “Juntos, somos mais fortes, quer seja no desporto, na ação social, na cultura, na educação, etc.” 

Por seu turno, Angelina Rodrigues assegurou que irá fazer o que estiver ao seu alcance para que este projeto se torne em breve realidade. “Se, como espero, for eleita Presidente desta União de Freguesias, irei trabalhar no sentido de estimular as parcerias entre Celeirós, Vimieiro e Aveleda. Este é um fantástico começo, e é essencial que as pessoas se apercebam das inúmeras vantagens de juntarmos esforços”, afirmou. 

A finalizar, o Presidente do Clube Desportivo de Celeirós mostrou-se satisfeito com o facto de o clube ter tido a capacidade para contornar os obstáculos que vão surgindo. “O atual clima de crise não ajuda em termos financeiros, mas temos conseguido dar a volta à situação e continuar com a nossa atividade normal. É, para nós, muito gratificante trabalhar num projeto em que a população sai ganhadora”, concluiu. 

This entry was posted on 1 de setembro de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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