Ricardo Rio não quer Câmara e Igreja “de costas voltadas”


Ricardo Rio criticou a postura do atual executivo municipal para com a Igreja, deixando claro que pretende um espírito de colaboração mais intenso entre as duas instituições. “O passado recente da Câmara Municipal de Braga não abona em favor da cooperação com instituições representativas do seu território, como é o caso da Igreja”, referiu, pronunciando-se sobre este tema numa visita à paróquia de S. José de S. Lázaro, no qual foi acompanhado pelos elementos da lista liderada por João Pires, candidato dos “Juntos Por Braga” à União de freguesias de S. Lázaro e S. João do Souto.

Segundo o candidato dos “Juntos por Braga”, não é benéfico para o concelho que os agentes que deveriam buscar a cooperação optem pela via do conflito. “Fico feliz por verificar que aqui em S. Lázaro existe uma lógica de diálogo e colaboração intensa com a Junta de Freguesia”, acrescentou Ricardo Rio, garantindo que vai “inverter” a lógica até aqui seguida pelo executivo municipal. 

Na opinião do líder dos “Juntos por Braga”, a autarquia e as juntas de freguesia devem ajudar a Igreja no seu “precioso” trabalho social em prol da comunidade. “No respeito pelos princípios de laicidade dos poderes públicos, não podemos deixar de reconhecer o papel das instituições da Igreja nas dinâmicas do próprio território e no garantir das condições mínimas de dignidade de muitos dos nossos cidadãos”, sublinhou. 

Por sua vez, o cónego Roberto Mariz manifestou-se “totalmente disponível” para trabalhar em conjunto com as entidades públicas em prol do bem-estar dos cidadãos e aproveitou a oportunidade para deixar alguns pedidos. 

“Uma cidade que vai crescendo tanto como esta deve encontrar soluções para os diversos problemas sociais que vão surgindo e que necessitam de uma resposta rápida”, sublinhou, reclamando ainda a introdução de «tarifas sociais» mais baixas para as instituições de cariz social, nomeadamente no que se refere à água e saneamento, serviços prestados por uma empresa municipal. 

“Esta paróquia tem a seu cargo uma imensa obra social, o que revela uma preocupação pelo bem comum, e era importante que esse papel fosse mais destacado e valorizado pela sociedade e pelas autoridades”, apelou Roberto Mariz, fazendo ainda questão de lembrar a “boa colaboração” e “cooperação” sempre existente entre a paróquia e o executivo da Junta de S. Lázaro, liderado por João Pires. 

Por sua vez, João Pires, enalteceu o espírito de “estreita colaboração” existente entre a autarquia que lidera e a paróquia, salientando o “papel determinante” do Centro Social da paróquia de S. Lázaro na busca de soluções para os “mais desprotegidos da freguesia”.

This entry was posted on 7 de setembro de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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