"Torrestir é excelente exemplo de uma empresa com amor à cidade"




Ricardo Rio visitou a empresa Torrestir, que se dedica principalmente ao transporte rodoviário de mercadorias. A iniciativa, inserida num ciclo de contactos que os “Juntos Por Braga” têm vindo a promover, permitiu a Rio conhecer de perto o funcionamento da empresa e a realidade do sector no concelho. Fernando Torres, Presidente da Torrestir há 20 anos, acompanhou o líder do “Juntos Por Braga” durante esta iniciativa. 

Como explicou Fernando Torres, o grupo Torrestir, fundado em 1962, engloba cerca de 18 empresas no ramo dos transportes, logística e rent-a-car, empregando mais de 1200 pessoas em todo o país. A sede de todas estas empresas que integram a Torrestir situa-se em Braga, sendo este um aspeto que o Presidente faz questão de assegurar. “Acima de tudo é uma questão de honra. Sou de Braga, cresci em Braga e farei tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para o enriquecimento do concelho. Sediar as empresas na minha cidade é para mim motivo de felicidade e orgulho”, garantiu. 

De acordo com Ricardo Rio, a Torrestir é uma das maiores empresas de Braga e um dos maiores grupos económicos do país. “É de destacar o facto de a Torrestir nunca ter perdido esta ligação às suas raízes, ao ponto de todas as empresas que têm vindo a ser adquiridas, num processo de expansão sustentado e continuado ao longo do tempo, terem vindo a registar a mudança da sua sede para o nosso concelho - contribuindo para a geração de receitas para a autarquia. É, sem dúvida nenhuma, um excelente exemplo”, elogiou. 

Por seu turno, Fernando Torres enfatizou que Braga necessita de uma plataforma logística de forma a atrair investimento para a região. “Esta é uma enorme carência que se faz sentir na zona. É fundamental que exista uma plataforma, com cerca de 100 hectares, que dê condições para acolher empresas, empresários e investimentos de fora”, salientou, reforçando que este seria um investimento da autarquia que traria lucros óbvios e imediatos: “Sem poder, obviamente, quantificar, seriam por certo muitas as empresas que viriam para o concelho e que trariam consigo mais emprego e riqueza que tanta falta fazem a Braga”. 

Nesse sentido, o candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga confirmou que Braga precisa urgentemente de criar condições de atratividade para mais investimentos, algo que já lhe havia sido transmitido noutros contactos com agentes económicos. “O caso da plataforma logística é uma questão que consideramos óbvia e em que muitos outros concelhos têm vindo a apostar. Esta zona do território está manifestamente desprotegida do ponto de vista da existência de um equipamento dessa natureza”, destacou, reforçando que esse equipamento seria indutor da captação de investimento e que é precisamente neste tipo de condições de atratividade que a autarquia deve investir. 

Sobre este aspeto, Ricardo Rio assegurou que o custo de construção da plataforma logística - que traria um “enorme” retorno económico a Braga - seria muito inferior ao que a autarquia dispensou noutros projetos que não têm a mesma utilidade nem produtividade para o nosso concelho. “Por um terço do dinheiro que foi gasto nas ruinas da Piscina Olímpica podíamos construir esta plataforma. É um exemplo bem demonstrativo das prioridades totalmente desfasadas das reais necessidades do concelho que a gestão socialista teima em seguir”, criticou 

Impostos Municipais sobrecarregam empresas 

O Presidente da Torrestir afirmou também que era importante que a autarquia aliviasse o peso fiscal sobre as empresas. “Vivemos uma época complicada, em que se justifica plenamente que Câmara Municipal alivie os impostos que sobrecarregam as empresas, mais concretamente a Derrama. Seria uma forma de tornar a cidade mais competitiva economicamente relativamente aos concelhos vizinhos e de atrair mais empresas para a região”, afirmou. 

Fernando Torres adiantou que a Torrestir faturou cerca de 150 milhões de euros no ano transato, justificando os resultados positivos com a gestão “à moda antiga” que desenvolvem. “Estamos a crescer dois dígitos todos os anos, em contraciclo com o que se passa neste sector. E somos muito competitivos porque fazemos uma gestão à moda antiga, isto é, o que ganhamos é para investir e não investimos mais do que o que ganhamos. Como podem ver, é muito simples o segredo do nosso sucesso e do nosso crescimento paulatino ao longo dos anos”, garantiu.

This entry was posted on 12 de junho de 2013 and is filed under ,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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