Alívio da carga fiscal, regeneração do centro e aposta no turismo são prioridades para dinamizar o comércio

Ricardo Rio reuniu com direcção da ACB


No seguimento de um ciclo de contactos que os “Juntos Por Braga” têm vindo a promover, e que pretende incentivar o diálogo e o consenso com os agentes das mais diversas áreas, Ricardo Rio reuniu com a direcção da Associação Comercial de Braga (ACB). Domingos Macedo Barbosa, Presidente da ACB, Rui Marques, Director-Geral, e vários outros elementos da direcção acompanharam Rio durante a iniciativa.

Este encontro foi uma oportunidade para Rio discutir o estado do comércio em Braga e perceber detalhadamente quais as preocupações e propostas dos empresários relativamente ao futuro do sector. “Queremos ajudar a formatar um conjunto de iniciativas que, de uma forma sustentada, possam ajudar a dar corpo a uma forte estrutura comercial na cidade que seja digna da nossa tradição enorme tradição na área”, salientou Rio.

Face à grave crise económica que o país atravessa, e que está a ter como consequências a perda de poder de compra e a quebra no volume de negócios das empresas e comerciantes, a redução da elevada carga fiscal que incide tanto sobre empresas como cidadãos foi uma das medidas consideradas mais urgentes por Ricardo Rio e pela direcção da ACB. “Face ao abrandamento generalizado da actividade económica em Braga - que está a ter um grande reflexo nas condições de sustentabilidade de empresas e negócios - é fundamental que se implemente já no próximo ciclo de governação um alívio da pressão fiscal que incida sobre as empresas e cidadãos,”, afirmou Domingos Macedo Barbosa, sendo que o líder do “Juntos Por Braga” garantiu que irá fazer o que poder para reduzir encargos com taxas e licenças municipais, assim como com o estacionamento pago no centro da cidade.

A aposta na regeneração urbana e comercial do centro da cidade foi também considerada essencial para o futuro de Braga. “´É essencial reabilitar os espaços desaproveitados no centro, como é exemplo o Mercado Municipal, para criar alguma vida adicional a essas zonas”, afirmou o líder do “Juntos Por Braga”, que defendeu uma intensificação do protocolo estabelecido entre a autarquia e a ACB para a animação comercial no centro: “Essa lógica de cooperação deve assentar na criação do Conselho Estratégico Económico e Social que defendemos para o concelho, onde a ACB teria um papel interventivo na formatação e na discussão de várias propostas para a revitalização do centro da cidade”.
O investimento no turismo foi outra das vertentes apresentadas pela direcção da ACB como fundamental para o crescimento de Braga. “Estamos seguros de que este será o principal negócio futuro da cidade, que vai alavancar todas as actividades económicas que existem. É um eixo de desenvolvimento que ainda tem um investimento irrelevante da parte do município e que necessita rapidamente de ser alvo de uma aposta clara e firme, acompanhado de um orçamento significativo”, defendeu Rui Marques.

Sobre este tema, Rio reafirmou a sua convicção de que muito está por fazer no sector do Turismo em Braga, indo ao encontro da posição assumida pela direcção da ACB: “Não tem existido a capacidade de promover Braga para o exterior e esta é uma aposta que tem de ser vista como absolutamente prioritária para a dinamização da economia da cidade”, sublinhou.

A direcção da ACB identificou também lacunas na mobilidade no centro histórico e pediu um aumento das ajudas ao empreendedorismo e captação de investimento. “O comércio está a tentar resistir e sobreviver a este autêntico ciclone que está a atravessar o país. É um período muito difícil que estamos a atravessar, mas temos de saber aproveitar estes momentos para corrigir certas situações e modificar definitivamente o modelo de desenvolvimento da cidade para termos negócios sustentados”, destacou Rui Marques.

Por fim, ao nível da colaboração com a Câmara Municipal na gestão de outros equipamentos, o Presidente da ACB destacou as oportunidades perdidas em torno do Parque de Exposições de Braga (PEB). “Só lamento o ter visto definhar este equipamento, em conjunto com algumas iniciativas de grande nomeada que ai se realizavam, por incompetência da anterior gestão. O esforço que hoje se poderá fazer para recuperar o PEB será obviamente superior ao que seria necessário noutra altura”, disse Domingos Macedo Barbosa.

This entry was posted on 27 de junho de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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