Rio defende que Parque Industrial de Sobreposta merece maior atenção por parte da autarquia

Ricardo Rio visitou empresa “Cachapuz”


Integrado num ciclo de contactos com diversos agentes de diferentes âmbitos de actuação, e que tem como principal finalidade promover uma política baseada no diálogo e na proximidade, Ricardo Rio visitou a empresa Cachapuz. Graça Cunha Coelho, Codiretora-Geral da Cachapuz, acompanhou Rio durante esta iniciativa.

A Cachapuz é uma empresa que, como Graça Cunha Coelho explicou, é pioneira em Portugal na concepção e fabrico de equipamentos de pesagem e no desenho e implementação de soluções de software para pesagem industrial. “Somos líderes na pesagem industrial e, desde 1993, especializamo-nos também na concepção e implementação de software para o controlo de processos industriais. Fomos os primeiros no mercado nesta área e com a nossa atitude, empenho, qualidade e aposta na investigação e desenvolvimento contínuo conseguimos manter a liderança”, realçou, notando que a marca Cachapuz remonta a 1654, tendo a actividade industrial sido iniciada em 1920.

De acordo com o líder dos “Juntos Por Braga”, esta é uma empresa com uma vastíssima história na cidade e um excelente exemplo de que a aposta constante na inovação e modernidade trazem óptimos resultados. “A Cachapuz é uma referência na área das balanças e merece todos os elogios pelo facto de, ao longo destes anos, sempre se ter esforçado por inovar e criar novas soluções, sendo esse o segredo para se manterem tantos anos na liderança do mercado”, afirmou.

Segundo Ricardo Rio, é necessária uma maior atenção às condições oferecidas pelo Parque Industrial de Sobreposta, onde a empresa está instalada. “Esta zona poderia funcionar como local de muito maior atractividade para as empresas e para o nosso concelho, faltando-lhe para isso as condições de acessibilidade e algumas infraestruturas básicas, como o saneamento. É necessário a autarquia dar maior atenção e este Parque para que possa captar mais investimentos e riqueza para a região”, enfatizou.

No que se refere a este tema, Graça Cunha Coelho lamentou que os investimentos no melhoramento do Parque Industrial tenham sido consecutivamente adiados. “Sentimos que é necessário terminarem algumas das obras pendentes para valorizar este Parque, que merece ser dotado de melhores condições para as empresas aqui se sediarem”, afiançou.



Câmara Municipal deve proteger património industrial

Para o candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga, existem diversos outros aspectos onde a autarquia pode cooperar com esta empresa. “Cabe ao executivo municipal a responsabilidade de potenciar a preservação do património industrial do concelho. Tal como defendemos no passado em relação, por exemplo, à Fabrica Confiança, é fundamental que se criem núcleos museológicos para preservação do que tem sido a produção das fábricas mais emblemáticas ao longo dos anos, neste caso concreto de balanças. São elementos de atractividade e uma marca diferenciadora que Braga tem de aproveitar”, sublinhou.

Por seu turno, a Codiretora-Geral da Cachapuz revelou que espera que a próxima gestão autárquica traga uma atitude mais aberta para com as empresas. “Esperamos que no futuro a Câmara Municipal comunique de forma diferente e esteja mais próxima das empresas. É fundamental que se aproveitam as potencialidades das instituições que temos hoje na cidade, nomeadamente o tecido empresarial, o Instituto de Nanotecnologia e a Universidade do Minho”, defendeu, salientando que estão reunidas as condições para, em conjunto, se fazer um trabalho muito interessante e dinamizar a cidade, que por si só possui imensos factores de atracção que precisam de ser potenciados.

A finalizar, Graça Cunha Coelho evidenciou que a empresa está confiante de que no futuro continuará a liderar o mercado neste sector. “Acreditamos muito no nosso trabalho e na estratégia que delineamos para a empresa. Temos um núcleo de investigação e desenvolvimento permanente e, há medida que vamos tendo novos desafios, desenvolvemos também novos projectos e novas soluções”, afirmou, destacando que a concretização dessas soluções só é possível muito devido à mão-de-obra qualificada que recrutam na Universidade do Minho: “Da UM saem profissionais com imensas competências e muito bem preparados para a se integrarem com sucesso no mundo do trabalho”.

This entry was posted on 19 de julho de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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