Câmara Municipal tem de funcionar como parceiro das empresas do concelho

Ricardo Rio reuniu com empresa “LAM”


Englobado num ciclo de contactos com diversos agentes empresariais do concelho, Ricardo Rio visitou a empresa Manuel António & Liliana Lda (LAM). Liliana Costa, gerente da empresa, acompanhou Rio durante esta iniciativa,

Como explicou Liliana Costa, esta é uma empresa que se dedica às instalações eléctricas, abrangendo as áreas de protejo, comercialização e instalação. “Uma parte substancial do nosso negócio está localizado em Angola, onde fazemos uma aposta forte e obtemos cerca de 45% dos lucros”, salientou.

A LAM, fundada em 2007, está sediada no Parque Industrial de Celeirós. No entanto, segundo a gerente da empresa, as condições estão longe de ser as ideais. “Mudámo-nos para esta zona há cerca de um ano e meio e, apesar das instalações serem adequadas para a nossa actividade, a zona envolvente está a precisar urgentemente de melhoramentos”, salientou, apontando a degradação dos pavilhões à volta, a falta de cuidado urbanístico e a escassez de iluminação pública, com consequente falta de segurança, como os principais problemas do Parque. “Muitos pavilhões estão em desuso há cerca de seis anos ou mais, o que dá ao Parque um ar desolador de aparente abandonado”.

De acordo com Ricardo Rio, este Parque Industrial tem uma localização privilegiada no concelho - por via dos acessos “fantásticos” de que dispõe - que deveria ser aproveitada para captar investimento. “É de lamentar que esta seja uma área que tem vindo a ser paulatinamente esquecida, com demasiadas zonas degradadas e sem condições de segurança, sendo estes obstáculos claros à captação de novos investimentos ou ao incentivo à permanência das empresas no local”, criticou, apontando a baixa taxa de ocupação do Parque Industrial como prova do desinteresse da autarquia por um local com capacidade para trazer mais-valias para o concelho. “Pretendemos ter para com todas estas infraestruturas uma abordagem muito diferente, que permita a sua valorização e utilização como factor positivo para a captação de investidores e geração de riqueza”.

Segundo Liliana Costa, é também fundamental que a Câmara Municipal tenha uma postura mais “amiga” das empresas. “No nosso caso, posso afirmar que tivemos problemas com o licenciamento do Pavilhão que consideramos simplesmente ridículos, e que fizeram com que tivéssemos de atrasar a abertura do espaço em cerca de seis meses por questões puramente burocráticas”, declarou, sublinhando que a autarquia está a criar impedimentos às empresas e à actividade económica.

Nesse sentido, o líder dos “Juntos Por Braga” enfatizou que este tipo de reparos por parte das empresas à actuação do executivo municipal é já uma história “demasiado recorrente”. “Existe uma grande preocupação por parte dos empresários pela forma como os seus problemas, por vezes simples, demoram muito tempo a ser resolvidos. Queremos desenvolver uma postura de diálogo permanente para, de forma directa e objectiva, resolver rapidamente as dificuldades das empresas e fazer da Câmara um parceiro e não um obstáculo”, garantiu, notando que no caso particular desta empresa, a situação é ainda agravada pela situação de créditos relativos a projectos municipais que estão por liquidar.

A finalizar, Liliana Costa evidenciou que, apesar da conjuntura económica não ser favorável, as perspectivas de futuro para a LAM são “muito positivas”. “Somos uma empresa recente, mas estamos no processo de consolidação e temos a garantia de estabilidade derivada do negócio no mercado Angolano”, afirmou.

This entry was posted on 24 de julho de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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