Ricardo Rio voltou à escola do seu primeiro e segundo ano

Ricardo Rio em visita à Escola André Soares


Inserido num ciclo de contactos que os “Juntos Por Braga” têm vindo a promover com diversos agentes da área educativa, Ricardo Rio visitou a Escola Básica 2,3 André Soares, onde funciona a sede do Agrupamento Vertical de Escolas André Soares - que engloba ainda escolas de S. Lázaro, Fujacal, Ponte Pedrinha e Carandá. Maria da Graça Moura, Directora do Agrupamento desde 2001, acompanhou Rio durante esta iniciativa.

A visita permitiu a Ricardo Rio perceber de maneira mais detalhada a forma como estão a decorrer as obras de requalificação na escola e de que modo os alunos e professores estão a prosseguir os trabalhos enquanto estas não estão concluídas.

O líder do “Juntos Por Braga” ficou extremamente satisfeito por ter constado que tanto as aulas como toda a actividade escolar estão a decorrer dentro da normalidade. “Apesar dos condicionalismos inerentes às obras que estão em curso, é possível constatar que todos se adaptaram com facilidade e que se respira confiança nesta escola”, destacou.

Nesse sentido, Maria da Graça Moura salientou que esta é uma fase muito boa para a Escola André Soares. “Estamos totalmente adaptados a esta forma de trabalhar nestes espaços provisórios e nesta parte antiga da escola. As obras estão a decorrer num espaço reservado e a bom ritmo, o que nos faz ter esperança que no início do próximo ano lectivo as novas instalações já estejam prontas”, afirmou, garantindo que todos aceitam que, nesta fase de transição, as condições sejam diferentes.

A Directora do Agrupamento enfatizou que a escola necessitava “urgentemente” de obras, afirmando que esta não aguentaria nem mais um ano nas condições em que estava. “Chovia nas salas, os alunos muitas vezes tinham de sair e retirar a água das salas com baldes; as salas eram muito frias, obrigando os alunos a estarem constantemente vestidos com casacos, luvas e gorros; a acústica era terrível, ouvia-se tudo de umas salas para as outras e a visibilidade para o quadro era horrível. Para terem uma ideia do estado em que a escola estava, temos melhores condições nos actuais contentores onde estamos do que nas antigas salas”, sublinhou.

Pese embora expressasse o seu saudosismo por ter visto demolidas as salas em que frequentou o seu primeiro e segundo ano do ciclo preparatório, numa escola de que Ricardo Rio guarda “extraordinárias memórias”, o candidato à presidência da Câmara Municipal de Braga considerou “incontornável” este projecto de modernização, o que justificou que autarcas e eleitos na Assembleia da República tivessem colocado todo o “empenho” no avanço destas obras. O líder do “Juntos Por Braga” aproveitou também o ensejo para registar o esforço “incansável” do anterior responsável da associação de pais da escola, Paulo Costa, recentemente falecido, que manteve uma postura de defesa intransigente da qualidade do ensino na instituição.

No decurso da visita, Ricardo Rio foi também posto a par das dificuldades colocadas à afirmação e criação de bibliotecas escolares no concelho, por manifesto desinteresse da própria autarquia. Na ocasião, formulou também a sugestão de que a Escola André Soares estreitasse ligações com toda a sua comunidade, de antigos alunos a ex-funcionários e docentes, os quais estarão seguramente disponíveis para participar em projectos em prol da escola.



Resultados são “extremamente positivos”

O Agrupamento Vertical de Escolas André Soares tem cerca de 2100 alunos e, segundo Maria da Graça Moura, os resultados obtidos são “extremamente positivos”. “Recentemente recebemos os resultados da avaliação externa feita ao agrupamento e tivemos muito bom em todos os domínios, quer em termos de resultados, gestão e práticas educativas. É importante e muito motivador este reconhecimento do trabalho que temos vindo a efectuar, ainda mais com todos os condicionalismos com que vivemos”, disse, afirmando de seguido que, com as novas instalações, a perspectiva é aumentar a qualidade do ensino: “Se conseguimos resultados muito bons na área das ciências sem grandes condições físicas, agora que teremos laboratórios de ciências e de físico-química, o objectivo só pode ser melhorar. O mesmo se passa na área musical, com as novas salas de música, ou na educação visual. As novas instalações trarão alterações transversais para muito melhor na escola”.

Maria da Graça Moura notou ainda que o futuro da escola passa pelo investimento em cursos vocacionais que sejam capazes de encaminhar os alunos que estejam desmotivados ou desenquadrados no actual sistema em que estão inseridos. “Queremos adaptar a oferta educativa aos alunos que temos, uma escola é diferente da outra e requer as suas próprias especificidades. Nós investimos muito na parte artística, temos três turmas de ensino articulado de música, e vamos ter agora três turmas exclusivamente de atletas. Tudo isto são desafios para os quais estamos preparados para lidar com sucesso”, assegurou.

This entry was posted on 29 de maio de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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