Aposta na construção artesanal é garantia de qualidade dos instrumentos e de preservação da tradição

Ricardo Rio visitou empresa “Artimúsica”


Ricardo Rio visitou a empresa “Artimúsica Instrumentos Musicais, Lda”, no seguimento de um conjunto de visitas com agentes empresariais. Miguel Alves, sócio-gerente da empresa, e Angelina Rodrigues, candidata à União de Freguesias de Celeirós, Vimieiro e Aveleda, estiverem presentes nesta iniciativa.

Como explicou Miguel Alves, a Artimúsica - que tem 21 anos de existência - dedica-se exclusivamente à construção de instrumentos tradicionais portugueses. “Pela forma como fabricamos os nossos instrumentos musicais, somos uma empresa única no país”, salientou, sublinhando que todos os produtos são feitos de forma “quase totalmente” artesanal, e que essa é a marca que distingue a Artimúsica no mercado.

“Os nossos instrumentos são reconhecidos por diversas entidades e pessoas como autênticas obras de arte e uma referência na área”, destacou o sócio-gerente, enfatizando que esse é um factor “motivador” e que “enche de orgulho” todos os que estão ligados à empresa. A Artimusica actua predominantemente no mercado nacional: “Vendemos para todo o mercado nacional, sendo que a actualmente produção não chega para satisfazer as encomendas recebidas. Em 2014, contamos efectuar uma aposta maior na internacionalização”.

Para o líder dos “Juntos Por Braga”, a aposta na qualidade dos produtos é essencial para as empresas se destacarem e ganharem vantagem competitiva nos mercados. “Só sendo diferenciadores é que é possível obter bons resultados. É com enorme alegria que constato a enorme qualidade e minúcia do vosso trabalho, que é também uma forma de manter viva a velha arte de construção artesanal de instrumentos”, considerou.

Na ocasião, Miguel Alves mostrou-se esperançoso de que o próximo ciclo de gestão autárquica traga uma mudança de atitude da Câmara Municipal relativamente ao tecido empresarial. “É fundamental eliminar a burocracia existente, ainda mais numa altura em que necessitamos de ser cada vez mais competitivos. A autarquia tem de ser um agente auxiliador da nossa actividade”, garantiu, lamentando ainda que a aposta no sector cultural em Braga seja residual: “Temos de começar a valorizar mais as nossas tradições e raízes, efectuando um trabalho com os mais jovens e promovendo mais actividades culturais na cidade. Possuímos uma histórica riquíssima, a nível musical e não só, e que merece ser respeitada”.

Outra das críticas de Miguel Alves está relacionada com as “péssimas“ condições do Parque Industrial de Celeirós, onde a empresa está sediada. “As comunicações são muito débeis, os acessos são fracos e existe falta de iluminação, o que traz insegurança e mau ambiente”, apontou, afirmando que esta é uma zona muito procurada por famílias para passearem e fazerem exercício, pelo que merecia um melhoramento dos passeios e até a inclusão de uma ciclovia.

Nesse sentido, o líder dos “Juntos Por Braga” assumiu o compromisso de alterar a relação da autarquia com as empresas assim que assumir o cargo de Presidente da Câmara. “Esta é uma vertente que será prioritária na nossa gestão. Queremos transformar Braga numa cidade atractiva para os empresários e que dê às empresas todas as condições para estas trabalharem e serem competitivas, gerando emprego e criando postos de trabalho”, assegurou.

A finalizar, o sócio-gerente da Artimúsica revelou optimismo para o futuro. “ Apesar da crise, o nosso mercado está a subir. Contrariando a tendência, aumentamos a facturação e o número de encomendas”, disse, apontando a elevada qualidade e o acabamento exemplar dos produtos como as razões do sucesso.

This entry was posted on 30 de agosto de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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