Ricardo Rio reuniu com Reitor da “UM” |
Ricardo Rio, líder dos “Juntos Por Braga”, reuniu com António Cunha, Reitor da Universidade do Minho (UM). Esta foi uma oportunidade para Rio reiterar a vontade de, na próxima gestão autárquica, promover de forma bastante mais intensa o estreitamento de relações entre a Câmara Municipal e a UM. Presentes na reunião estiveram ainda vários elementos que integram a lista dos “Juntos Por Braga” para as próximas eleições autárquicas.
De acordo com Rio, é fundamental e urgente que haja um claro aprofundamento das relações que a autarquia tem estabelecido com a UM. “Como temos vindo a anunciar, iremos criar um pelouro exclusivamente direccionado para trabalhar a ligação à Universidade em sede de executivo municipal. Mas muito mais há para fazer em áreas como a cultura, o apoio à actividade económica ou os incentivos ao empreendedorismo”, garantiu, salientando que é importante saber aproveitar o conhecimento produzido na Universidade para fundamentar algumas das opções politicas municipais do ponto de vista técnico, tendo assim a autarquia todos os dados ao seu dispor para tomar uma decisão que seja a mais “cabal” e “sustentada” possível e evitando uma lógica de “experimentalismo” que muitas vezes se observa.
Por seu turno, António Cunha sublinhou que esta é uma área onde nunca se pode estar satisfeito e onde há sempre algo mais a fazer. “Certamente que essa relação deve ser a melhor e a mais cúmplice possível, tendo em conta a importância que a UM tem para a cidade e a influência que possui na definição de soluções para o futuro desta região e comunidade”, observou, enfatizando que deve haver um entrosamento mais efectivo entre os projectos da UM e os que são elaborados pela autarquia: “As universidades têm uma dimensão internacional, mas não deixam de estar inseridas num espaço, que tem de ser atractivo e ao qual as Universidades podem e devem ajudar a dar maior dinâmica económica”.
Nesse sentido, o Reitor da UM afiançou que existem várias formas de reduzir e mitigar a distância que se faz sentir entre a cidade e a Universidade, sem que para isso sejam necessários investimentos avultados. “O que me parece necessário e desejável é que haja um plano de desenvolvimento integrado entre a UM e a autarquia, que preveja os modos de resolver essas dificuldades e deficiências que o crescimento de Braga nos últimos anos foi evidenciando”, afirmou, considerando positivo o facto de ser quase unânime que esta é uma questão que necessita de ser abordada rapidamente.
Segundo o líder dos “Juntos Por Braga”, a promoção de um clima de relacionamento substancialmente diferente do que se tem verificado até ao momento será benéfico para as partes envolvidas, mas sobretudo para todos os bracarense e para a região, que muito terá a ganhar com esta relação mais cúmplice entre as entidades que são os “dois principais agentes” de desenvolvimento do concelho.
UM tem conseguido reagir a quadro adverso
Durante a reunião, foram também abordadas algumas das preocupações da UM que estão mais relacionadas com o Estado central e com o financiamento da instituição. “Como é óbvio, a UM não está imune à situação que se vive a nível nacional. Felizmente, temos tido uma grande capacidade para reagir a este quadro de adversidade: actualmente conseguimos ter mais alunos com o mesmo quadro docente e conseguimos ainda reforçar a captação de verbas externas”, explicou António Cunha.
Para o Reitor, seria óptimo que as Universidades tivessem maiores níveis de flexibilidade e de autonomia para prosseguirem os seus projectos de ensino de investigação autónomos. “Defenderei sempre a introdução de qualquer quadro de regime jurídico para as Universidades públicas que garanta mais autonomia e que permita que estas se destaquem numa área de grande concorrência internacional e onde a atracção de estudantes e de talentos se faz num quadro muito competitivo”, disse.
Por fim, António Cunha afirmou que a UM encara de forma muito positiva o projecto de urbanização e criação de valências pensado para a Quinta dos Peões. “Estivemos, no passado, envolvidos na definição de um projecto para essa zona, sendo uma proposta que nos parece muito positiva e que gostaríamos de ver consumada nos termos em que foi acordada com a Universidade, isto é, com a utilização do espaço para várias funcionalidades, quer ligadas à dimensão económica e ao empreendedorismo tecnológico, quer direccionadas para congressos, hotelaria e a uma zona destinada à Associação Académica da UM”, finalizou.
De acordo com Rio, é fundamental e urgente que haja um claro aprofundamento das relações que a autarquia tem estabelecido com a UM. “Como temos vindo a anunciar, iremos criar um pelouro exclusivamente direccionado para trabalhar a ligação à Universidade em sede de executivo municipal. Mas muito mais há para fazer em áreas como a cultura, o apoio à actividade económica ou os incentivos ao empreendedorismo”, garantiu, salientando que é importante saber aproveitar o conhecimento produzido na Universidade para fundamentar algumas das opções politicas municipais do ponto de vista técnico, tendo assim a autarquia todos os dados ao seu dispor para tomar uma decisão que seja a mais “cabal” e “sustentada” possível e evitando uma lógica de “experimentalismo” que muitas vezes se observa.
Por seu turno, António Cunha sublinhou que esta é uma área onde nunca se pode estar satisfeito e onde há sempre algo mais a fazer. “Certamente que essa relação deve ser a melhor e a mais cúmplice possível, tendo em conta a importância que a UM tem para a cidade e a influência que possui na definição de soluções para o futuro desta região e comunidade”, observou, enfatizando que deve haver um entrosamento mais efectivo entre os projectos da UM e os que são elaborados pela autarquia: “As universidades têm uma dimensão internacional, mas não deixam de estar inseridas num espaço, que tem de ser atractivo e ao qual as Universidades podem e devem ajudar a dar maior dinâmica económica”.
Nesse sentido, o Reitor da UM afiançou que existem várias formas de reduzir e mitigar a distância que se faz sentir entre a cidade e a Universidade, sem que para isso sejam necessários investimentos avultados. “O que me parece necessário e desejável é que haja um plano de desenvolvimento integrado entre a UM e a autarquia, que preveja os modos de resolver essas dificuldades e deficiências que o crescimento de Braga nos últimos anos foi evidenciando”, afirmou, considerando positivo o facto de ser quase unânime que esta é uma questão que necessita de ser abordada rapidamente.
Segundo o líder dos “Juntos Por Braga”, a promoção de um clima de relacionamento substancialmente diferente do que se tem verificado até ao momento será benéfico para as partes envolvidas, mas sobretudo para todos os bracarense e para a região, que muito terá a ganhar com esta relação mais cúmplice entre as entidades que são os “dois principais agentes” de desenvolvimento do concelho.
UM tem conseguido reagir a quadro adverso
Durante a reunião, foram também abordadas algumas das preocupações da UM que estão mais relacionadas com o Estado central e com o financiamento da instituição. “Como é óbvio, a UM não está imune à situação que se vive a nível nacional. Felizmente, temos tido uma grande capacidade para reagir a este quadro de adversidade: actualmente conseguimos ter mais alunos com o mesmo quadro docente e conseguimos ainda reforçar a captação de verbas externas”, explicou António Cunha.
Para o Reitor, seria óptimo que as Universidades tivessem maiores níveis de flexibilidade e de autonomia para prosseguirem os seus projectos de ensino de investigação autónomos. “Defenderei sempre a introdução de qualquer quadro de regime jurídico para as Universidades públicas que garanta mais autonomia e que permita que estas se destaquem numa área de grande concorrência internacional e onde a atracção de estudantes e de talentos se faz num quadro muito competitivo”, disse.
Por fim, António Cunha afirmou que a UM encara de forma muito positiva o projecto de urbanização e criação de valências pensado para a Quinta dos Peões. “Estivemos, no passado, envolvidos na definição de um projecto para essa zona, sendo uma proposta que nos parece muito positiva e que gostaríamos de ver consumada nos termos em que foi acordada com a Universidade, isto é, com a utilização do espaço para várias funcionalidades, quer ligadas à dimensão económica e ao empreendedorismo tecnológico, quer direccionadas para congressos, hotelaria e a uma zona destinada à Associação Académica da UM”, finalizou.