Ricardo Rio visitou empresa “Primavera”

Englobado num ciclo de contactos que os “Juntos Por Braga” têm vindo a promover, Ricardo Rio visitou a Primavera Business Software Solutions, uma empresa líder no mercado nacional de soluções de gestão de negócio. Jorge Batista e José Dionísio, sócios-fundadores da Primavera, acompanharam Rio durante esta iniciativa.

Na ocasião, o candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga salientou que a cidade necessita de um novo ciclo e de uma mudança de paradigma na relação da autarquia com as empresas e na aposta no investimento empresarial. “É fundamental que exista uma reorganização das prioridades no que diz respeito ao tecido empresarial e ao desenvolvimento económico, que não têm sido devidamente acautelados pela actual gestão municipal”, afirmou, criticando o facto de a autarquia não ser “amiga das empresas”: “Quem não soube nem quis resolver este problema ao longo de todos estes anos, seguramente não será a partir de agora que o irá fazer”.

Segundo Ricardo Rio, o desemprego é um enorme flagelo e uma preocupação de todos, pelo que uma das grandes prioridades de Braga tem de passar por criar condições para rentabilizar os inúmeros recursos e as potencialidades de que dispõe. “É preciso apoiar as empresas que sejam dinamizadoras da população e que criem oportunidades para as pessoas se desenvolverem e realizarem profissionalmente”, defendeu, sublinhando que a articulação entre o tecido empresarial existente na cidade - e o que poderá ser captado no futuro - com a Universidade do Minho (UM) é essencial. “A UM é, sem sombra de dúvidas, o principal mote de desenvolvimento da cidade e temos de saber aproveitar esse activo de forma mais eficaz”.

De acordo com José Dionísio, Co-Ceo da Primavera, Braga tem excelentes exemplos de empresas na área das Tecnologias de Informação, com mercados e dimensão importantes: “São empresas de produto que desenvolvem excelentes soluções. É importante que Braga possa promover melhor este cluster das Tecnologias de Informação, e estou seguro de que com um Marketing adequado esse trabalho poderá ser reconhecido a nível nacional”, garantiu.

Para o responsável da Primavera, é também importante que se criem hábitos de comunicação permanentes entre a autarquia e as empresas de maior ou menor referência da região. “Esses hábitos de reflexão colectiva produziriam por certo resultados positivos em prol do progresso da região e faço votos de que o próximo executivo autárquico incentive esse diálogo permanente”, alertou.

Nesse sentido, Rio considerou incontornável a delineação de um programa estratégico de desenvolvimento para Braga. “Do ponto de vista de afirmação da cidade no exterior no panorama empresarial, um dos objectivos tem de passar por definir uma estratégia. É inadmissível que até ao momento nada exista de semelhante, o que tem um custo: a perda de oportunidades, a falta de rumo e a incerteza relativamente às medidas a adoptar”, afiançou.


Primavera é referência no país e a nível internacional

Referindo-se concretamente à Primavera, o líder do “Juntos Por Braga” salientou o fantástico trabalho que esta empresa tem vindo a desenvolver, e congratulou-se com o facto da mesma desenvolver a sua atividade no concelho durante todos estes anos, sendo já uma referência não só na cidade, mas a nível nacional e internacional: “É óptimo verificar que empresas como a Primavera, apesar do facto de outras cidades poderem oferecer melhores condições e apoios, têm orgulho em estar sediados em Braga”.

Ricardo Rio assumiu ainda que dois dos principais desafios na área tecnológica passam pela qualificação dos Serviços da Autarquia, na sua componente interna, e no interface com os cidadãos, assim como pelo aprofundamento das oportunidades de colaboração entre as empresas do sector, a Universidade do Minho e o Instituto Ibérico de Nanotecnologias.

Já José Dionísio assegurou que as perspectivas para o futuro são óptimas, aproveitando a empresa o facto de se estar a viver um momento fascinante nas Tecnologias de Informação: “Actualmente estão a surgir novos paradigmas, que vão permitir que possamos desenvolver soluções quase a partir do zero, tal como em 1993, ano em que a Primavera foi fundada. Estamos a viver este momento com grande entusiasmo e beneficiamos do facto de estarmos devidamente instalados nos mercados externos quando a crise começou a provocar estragos”, enfatizou, notando que a empresa cresceu em 2012 12% e emprega cerca de 240 pessoas.