Câmara Municipal deve ser elemento facilitador do trabalho das associações culturais

Ricardo Rio visitou “ARCUM”


Inserido num ciclo de contactos que os “Juntos Por Braga” têm vindo a promover com diversos agentes ligados à Universidade do Minho, Ricardo Rio reuniu com a direcção da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho (ARCUM), tendo assistido de seguida aos ensaios do grupo “Bomboémia” e da “Tuna Universitária do Minho”. Nuno Pinto, Presidente da ARCUM, acompanhou Rio durante esta iniciativa

Como explicou Nuno Pinto, a ARCUM, nascida em 1991, é uma associação que cresceu fruto da necessidade de agregar vários grupos culturais com elementos comuns que foram surgindo na Universidade do Minho (UM). “Criou-se uma estrutura capaz de ser responsável pela parte directiva desses vários grupos. Actualmente, esta associação engloba a Tuna Universitária do Minho, os Bomboémia e os grupos de poesia, música popular, folclórico e de fados de Coimbra”, afirmou.

De acordo com o Presidente da Associação há cerca de três anos, é importante que exista um “click” a nível do apoio das entidades públicas para que a actividade cultural da ARCUM se possa expandir e atingir outro patamar de importância em Braga. “O que é fundamental é que haja uma maior agilização, pró-actividade e atenção da autarquia às nossas realizações culturais. Na maior parte das vezes nem sequer são apoios financeiros que pedimos, mas sim um maior cuidado com as nossas actividades no sentido de aprofundar a ligação com a cidade”, afirmou, salientando que esses pormenores podem fazer toda a diferença para a ARCUM.

Por seu turno, Ricardo Rio salientou que a Câmara Municipal de Braga tem a obrigação de funcionar como elemento facilitador da normal actividade deste tipo de associações. “A autarquia não se pode demitir da responsabilidade de acompanhar estes grupos culturais e de dar-lhes todas as condições para que as suas realizações sejam um sucesso, enriquecendo a vida cultural de Braga. É um trabalho que não está a ser feito e há um longo caminho que temos de percorrer para inverter esta situação”, considerou, lamentando a constante “falta de atenção” dispensada pelo município às associações culturais.

O líder dos “Juntos Por Braga” reforçou a ideia de que a criação de um Conselho Cultural serviria para se inverter esta tendência e para estimular o trabalho em conjunto entre as várias associações e o município. “É um órgão que queremos implementar e que estamos convictos de que terá resultados visíveis a curto prazo. Faz falta a Braga uma política de diálogo neste sector, sendo esta uma lacuna que está a afectar em muito o trabalho das associações”, alertou.

Por seu turno, Nuno Pinto apontou a realização do Festival Internacional de Tunas Universitárias (FITU), do Festival Universitário de Música Popular e a organização de digressões como as principais actividades da associação. “No futuro, temos a ambição de manter e engrandecer os nossos Festivais e de continuar com as nossas digressões, sobretudo para o estrangeiro, levando dessa forma o nome da UM e de Braga a outras gentes e dando a conhecer a nossa cultura para fora das fronteiras”, garantiu.

Por Fim, o Presidente da ARCUM revelou que sempre foi uma preocupação da associação estar integrada na vida cultural da cidade e não limitar a sua actividade à zona da Universidade. “É um esforço que fazemos com muito gosto e algo que parte do nosso querer. Consideramo-nos completamente integrados na cidade e muitas das nossas actividades são efectuadas no centro”, enfatizou.

Nesse sentido, Rio garantiu que os “Juntos Por Braga” estarão sempre disponíveis para incentivar e promover essa aproximação entre as associações culturais universitárias e a cidade. “É nosso objectivo reduzir a distância existente entre a UM e a população Bracarense, e uma das formas para o fazer passa por trazer a vida cultural académica para o centro de Braga”, disse.

This entry was posted on 12 de julho de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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