Sabia que…
A Câmara Municipal de Braga não faz parte da Cooperativa TUREL, entidade que agrega diversas autarquias, associações, confrarias e irmandades religiosas e fundações privadas, que se destina a promover o turismo cultural e religioso do norte do país? Apesar de estar sediada em Braga, e de ser uma luta antiga do “Juntos Por Braga” que diversas vezes defendeu a adesão da CM de Braga à TUREL, o executivo socialista sempre recusou essa pretensão. Assim se demonstra a incoerência daqueles que apregoam a promoção do Turismo Religioso e não colaboram com a entidade que, até ao momento, mais fez pela afirmação desta vertente de afirmação turística no Norte de Portugal.
Ricardo Rio defendeu já em 2009 a elaboração de um Plano Integrado para o Turismo Bracarense, que elencasse as áreas de intervenção prioritárias (na vertente gastronómica ou patrimonial, no turismo de negócios, religioso, cultural ou científico) e assumisse o compromisso de reforçar o seu potencial de afirmação. Na época, Ricardo Rio questionou, entre outros aspectos, se Braga poderia subsistir sem uma Sala de Feiras e Congressos condigna que sucedesse ao tão degradado quanto abandonado Parque de Exposições. Não deverá qualquer turista que chegue ao Aeroporto Sá Carneiro ter informação acessível sobre este Concelho/Região? Poderá Braga manter-se à margem da competitiva luta que se trava pelo acolhimento de eventos nacionais e internacionais de diversa índole? Não deverá o fomento do turismo religioso ir muito além do período das Solenidades da Semana Santa?
Já na época, Ricardo Rio considerou o turismo religioso uma área nevrálgica para Braga, razão pela qual a CM de Braga deveria ter outra postura, ao invocar a sua recusa sistemática de adesão à TUREL. Sobre esta entidade, Mesquita Machado disse "não ter especial interesse".
Na verdade, e passados quatro anos, as perguntas colocadas pelo “Juntos Por Braga” tiveram uma resposta clara da TUREL, que tem vindo a desenvolver uma actividade muito pertinente na promoção do turismo religioso no Norte do país. “Não é a TUREL uma entidade que tem feito um trabalho útil para a promoção e dinamização desta componente turística? Este sector ganha, ou não, com a existência de entidades que actuem de forma orientada para cada uma das suas vertentes, estabelecendo as pontes necessárias entre os vários actores institucionais, públicos e privados?” Duas respostas afirmativas a estas questões, que justificariam que a autarquia Bracarense emendasse o erro e aderisse à TUREL. Ora um dos compromissos de Ricardo Rio é que a Câmara Municipal de Braga não se colocará à margem do estabelecimento de uma parceria activa com os agentes que mais dinamizam esta vertente no terreno, seja ao nível da TUREL ou de novas entidades que contendam com esta área.