Santa Casa é uma instituição de referência e com enorme legado na cidade

Ricardo Rio reuniu com Santa Casa da Misericórdia de Braga


Englobado num ciclo de contactos que os “Juntos Por Braga” têm vindo a promover com diversos agentes de diferentes áreas de actuação, Ricardo Rio reuniu com a Direcção da Santa Casa da Misericórdia de Braga (SCMB). Bernardo Reis, Provedor da SCMB, acompanhou Rio durante a iniciativa.

Esta reunião foi uma forma de os “Juntos Por Braga” aferirem das dificuldades com que a SCMB se depara actualmente e de conhecerem mais detalhadamente os projectos que tem para o futuro. “Fizemos questão de reiterar o nosso compromisso de colaboração activa e intensa com esta instituição, com vista à concretização de projectos que sirvam a população do concelho e a própria Santa Casa, porque o que é bom para a SCMB, é também benéfico para todos os Bracarenses”, reforçou Rio.

Nesse sentido, Bernardo Reis destacou que a SCMB é uma instituição que, em estreita colaboração com outras entidades de solidariedade social, tem como função colmatar algumas necessidades da população às quais o Estado não tem capacidade para responder. “Especialmente na área social, funcionámos como um complemento do Estado, que não pode fazer face a todos os problemas. Num período em que aumentam todos os dias as dificuldades sociais e económicas, procurámos corrigir as assimetrias existentes, atenuando a crise e tornando menos difícil a vida das pessoas que atravessam uma fase muito complexo”, disse, notando que a assinatura do novo Contrato Local de Desenvolvimento Social fará com que a Santa Casa tenha uma actuação mais activa nas freguesias da periferia da cidade.

Na ocasião, Ricardo Rio salientou que a Santa Casa da Misericórdia – que este ano celebra os 500 anos de existência no concelho - é uma entidade incontornável em Braga nos mais diversos domínios de intervenção. “A SCMB é uma instituição de referência e com um enorme legado na região - sobretudo na esfera social, cultural e patrimonial – que, ao longo dos seus muitos anos de história, tem reconhecidamente trazido imensos benefícios aos Bracarenses, principalmente aos mais carenciados”, garantiu.


Recuperação do antigo edifício do Hospital é prioridade

Em relação ao futuro, Bernardo Reis enfatizou que a recuperação do complexo hospitalar de S. Marcos é a principal prioridade para a Santa Casa. “É um enorme desafio que se coloca à nossa frente, os seis edifícios já estão vagos desde o dia 31 de Maio de 2012 e é preciso recuperá-los rapidamente, até porque há o risco cada vez maior de degradação - apesar de todos os cuidados de preservação que temos tido, tudo o que está fechado está a degradar-se e essa é uma realidade incontornável”, afiançou.

O Provedor da Santa Casa de Braga declarou que este terá de ser um projecto “global e total”, isto é, que seja economicamente viável e que permita apoiar a população mais necessitada, dinamizando ao mesmo tempo esta zona da cidade. “Temos já um projecto pensado, que agora está dependente da capacidade de obtenção de condições financeiras para o executar. É um projecto que inclui as valências de reabilitação física e fisiatria, cuidados continuados e lar de idosos, Sendo este último especialmente direccionado para pessoas com doenças como Parkinson e Alzheimer”, explicou, afirmando que a Santa Casa irá agora procurar dentro dos quadros comunitários um programa de ajuda financeira que permita dar seguimento a este plano.

Por seu turno, sobre o projecto de recuperação do edifício do Hospital de S. Marcos, o candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga sublinhou que é extremamente importante para a cidade que este se realize, até por força de se situar uma zona crucial para a delineação de uma estratégia de regeneração urbana no centro de Braga. “Esse esforço de reabilitação desta zona do centro da cidade está muito dependente da concretização deste projecto, que irá contribuir em muito para a dinamização do comércio e dos serviços, que sofreram um duro revés com a mudança de instalações do Hospital”, afirmou, lembrando que passaram a circular menos 5 mil pessoas por dia nessa zona de Braga.

This entry was posted on 18 de junho de 2013. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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