Ricardo Rio participou em debate na Esprominho |
Ricardo Rio, líder do “Juntos Por Braga”, participou num debate informal com alunos da Esprominho, intitulado “Ricardo Rio…O outro lado!”. A iniciativa teve como principal objectivo aproximar os jovens estudantes desta instituição dos temas actuais da cidade onde estão inseridos, promovendo uma participação mais activa dos mesmos no contexto político-social. Paulo Fernandes, director-geral da Esprominho, acompanhou Rio durante o debate.
Neste evento, os estudantes da Esprominho tiveram a oportunidade de colocar diversas questões de várias índoles ao candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga, o que lhes permitiu, para além da vertente política, conhecerem a pessoa por detrás do candidato – o seu passado, família, gostos, passatempos, personalidade, etc. Na ocasião, o estudantes apontaram os alarmantes números do desemprego, a escassez de oportunidades e a falta de actividade cultural na cidade como as áreas mais preocupantes e prementes para a juventude.
Para Ricardo Rio, participar nesta iniciativa, organizada por uma instituição “de referência” no concelho, foi um “enorme prazer”. “É essencial, nos tempos que correm, sensibilizar os jovens para terem um papel cada vez mais ativo na sociedade - não só através das suas áreas de desenvolvimento profissional, mas principalmente como cidadãos que devem lutar para verem satisfeitas as suas necessidades e exigências”, afirmou.
De acordo com Paulo Fernandes, director-geral da Esprominho, é “muito importante” que os formandos estejam cientes da importância de terem “pensamento critico” sobre os assuntos políticos e que estejam “informados” sobre as opções para o futuro, ainda mais numa altura em que se aproximam as eleições autárquicas. “Muitos dos jovens presentes na sala vão exercer pela primeira vez o direito de voto, e desejamos que o façam da forma mais consciente possível”, salientou.
É fundamental estreitar o fosso entre os cidadãos e as populações
Nesse sentido, o líder do “Juntos Por Braga” garantiu que é fundamental que se criem laços de proximidade entre os políticos e as populações, para que se estreite o fosso que actualmente existe entre ambos. “É notório que há esse corte, e isso é algo que se contraria saindo dos gabinetes e apostando no diálogo e no contacto directo. Foi essa postura que sempre cultivei desde que entrei na política, contactando o mais possível com a comunidade e tentando abrir a participação na vida pública a mais pessoas”, disse, sublinhando aos jovens formandos que a “única” forma de ser um agente de mudança é participando, para que os políticos tenham “consciência” e “nunca se esqueçam” daquelas que são as preocupações da população e, neste caso concreto, dos jovens.
Ricardo Rio deixou um apelo a todos os jovens presentes. “Participem sempre, não apenas exercendo o direito ao voto, mas principalmente sendo exigentes com os responsáveis políticos”, pediu, enfatizando que todos os cidadãos, colectivamente, são “culpados” pela situação actual de crise a que o país e a cidade chegaram:
“Temos a nossa quota-parte de culpa, porque deixamos que as coisas chegassem a este ponto. No passado, fomos demasiado condescendentes com determinadas opções e políticas ruinosas, e a melhor forma de impedir que isto se repita no futuro é aprendendo com os erros e cultivando uma sociedade bem mais exigente no dia-a-dia para com os seus representantes. Da minha parte, estou plenamente consciente de que a política se faz de pessoas e estarei sempre disponível para ouvir e tentar melhorar a acção da autarquia, em benefício dos Bracarenses”.
Por seu turno, Paulo Fernandes evidenciou que este foi um momento extremamente enriquecedor e uma excelente oportunidade para os formandos conhecerem as ideias subjacentes ao projecto político de Ricardo Rio. “Existe, de facto, um grande distanciamento entre os mais jovens e a política, o que é extremamente perigoso para o país e para a democracia. Queremos contrariar esta tendência com iniciativas como esta. Atrás do candidato Ricardo Rio está a pessoa, e hoje ficamos a saber que temos aqui competência nos dois prismas”, concluiu.