Tu, Presidente!



Nesta última semana pedimos contributos sobre que tipo de apoios sociais deve prestar a Autarquia, nomeadamente quais os que deveriam ser garantidos pela Autarquia, que tipo de apoios deveriam ser dados directamente às famílias, ou às Instituições Particulares de Solidariedade Social. Mais uma vez recebemos respostas muito interessantes e pertinentes. 

As propostas que recebemos: 


 
Rui Milhão As desigualdades sociais e económicas constituem, indiscutivelmente, um dos principais desafios ao desenvolvimento e aos direitos humanos no nosso século, havendo uma consciencialização da necessidade de adequar e promover políticas inclusivas de combate à pobreza e à exclusão social. 

A Câmara Municipal de Braga, enquanto estrutura de poder local e por isso mais próxima dos cidadãos, tem que reconhecer o papel determinante da sociedade civil como mobilizadora de novas metodologias capazes de inverter os factores geradores de pobreza. O importante é, sem dúvida, a provisão social, incentivar processos de participação social, processos de inclusão e de respeito pela cidadania. 

A CMB tem que criar um novo modelo de inclusão social que aposte nas parcerias como meio para uma nova política social mais activa e atenta, tendo para isso que criar um Programa de Apoio à Acção Social, em obediência aos princípios de transparência, rigor e imparcialidade, composto por uma série de iniciativas. Seria fundamental que este Programa tivesse um: - Gabinete de Acção Social, que centra-se o seu trabalho na prestação de todo o tipo de apoios necessários para a reversão da situação de carência sócio-económica, habitacional, e de saúde, no sentido da promoção da qualidade de vida das famílias/pessoas que a ele recorrem. - Gabinete de Intervenção Psicológica, a vulnerabilidade em que os agregados familiares se poderão encontrar face a situações diversas, decorrentes da gestão diária das suas vivências familiares, de emprego, de saúde, habitacionais e sócio-económicas, podem conduzir a fragilidades em termos cognitivos, perante as quais impera uma adequada intervenção. Em suma, através da dinâmica deste gabinete, seriam criadas estratégias para a alteração de condutas/perspectivas da pessoa com a qual se está a intervir, de forma a promover o seu bem-estar psicológico e, consequentemente, o bem-estar de quem a rodeia.

Ainda no âmbito deste Programa de Apoio à Acção Social a CMB deveria apostar numa série de iniciativas ou sub-programas tais como: - Braga Ajuda Amiga - que teria como principais objetivos a satisfação das necessidades básicas das famílias, em situação de grave carência económica (nomeadamente a nível alimentar), a promoção de medidas de inclusão social destas famílias, através da articulação dos recursos locais, de forma a agilizar e qualificar novas respostas sociais. - Criar um Banco Local de Voluntariado. - Criação do Espaço Braga Família: O aumento flagrante de vítimas de violência doméstica, leva a uma maior consciencialização da necessidade de intervenção nesta área. Paralelamente, as consequências nefastas inerentes a esta temática, implicam que se desencadeiem acções ao nível do Município, no que se refere a medidas de prevenção primária, secundária e terciária. 

Neste contexto, implementar o Espaço “Braga Família”, nos Serviços de Acção Social da Câmara, através do qual técnicos trabalhassem no sentido da promoção da protecção das vítimas que a ele recorram, exercendo as suas funções sempre em estreita articulação com os diversos serviços responsáveis no âmbito da erradicação da situação de violência doméstica, seria uma enorme mais valia na Acção Social. - Criação do "clube Braga Idade Sénior", através do qual promovem-se, ciclicamente, actividades de lazer de carácter recreativo e cultural, no sentido de proporcionar momentos de bem-estar e melhoria da qualidade de vida dos menos jovens aderentes, possibilitando-lhes um dia diferente, mais dinâmico e aprazível.





Rui Feio de Azevedo A concessão de apoios do foro social às famílias e às IPSS's depende obviamente da disponibilidade financeira da autarquia, pelo que, em primeira instância, preocupar-me-ia em garantir um fundo considerável destinado ao efeito, com a contribuição das empresas e dos mecenas da região. Depois, essas preocupações iriam centrar-se na satisfação das necessidades básicas das famílias carenciadas, de modo a poder garantir-se, entre outros objectivos, habitação social e o acesso à educação dos jovens carenciados com o apoio da autarquia. Esse papel de intervenção social poderia também ser dividido com as IPSS's, fruto de acordos efectivos de cooperação com o Município bracarense.





Ângelo Sousa: Eu teria apenas na CMB avaliadores de projetos que devem ser apresentados pelas instituições já existentes e financiados em parte pelos resultados obtidos. Faria um plano anual de temas/projetos que as organizações concorressem e seriam subsidiadas em parte (semelhante aos investimentos de fundos comunitários). Esta estratégia deveria ser para praticamente todas as áreas .





Eduardo Augusto Cardoso Dantas: Promover cursos técnico  profissionais de acordo com as necessidades especificas das empresas com maior representação no distrito. Medida que contribuía assim para combater o desemprego na região.
 





Samantta Duarte Procurava promover mais a cidade, o turismo, os lugares bonitos escondidos dessa cidade. A reabilitação e requalificação da cidade, em vez de investir em construções novas duvidosas e insustentáveis”. Apostar em turismo e lhe garanto que o desemprego diminui na cidade.






Armando João Santos o apoio social à educação em todos os níveis de ensino, apoiando a carência e o mérito. 





Alberto Goncalves Guimaraes Cunha apoiar os (arrumadores?) nos parques já com mesquitometro assim desapareceria a má imagem de tão bela cidade 





Amândio Lopes Esta foto mostra como se fiscaliza nesta cidade. Como é possível comprar artesanato no estrangeiro e vendê-lo na rua. Este tipo de licenciamento é apenas para o que é feito no local, chamado artesanato de rua, e este, rivaliza com as lojas que pagam aluguer e um sem fim de impostos. Uma coisa que gostaria de ver era a revisão do IMI. Como é possível uma casa com 11 anos, que começou o ano passado a pagar IMI, lhe seja aumentado 120%, apenas digo que é um roubo 





Jm Costa Há pessoas tão desestruturadas que não tem capacidade para gerir um pequeno subsidio. Por isso arranjaria forma de reabilitar primeiro essas pessoas ou não daria o subsidio de forma directa.

This entry was posted on 17 de março de 2013 and is filed under ,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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