Tu, Presidente - Transportes Públicos



Mais uma rúbrica "Eu, Presidente", desta vez dedicada aos Transportes Públicos de Braga, e mais uma ronda de respostas no Facebook, onde se incluem algumas bem interessantes. O esforço desta candidatura permanece idêntico: ouvir e receber contributos válidos para poderem ajudarem-nos a apresentar o melhor programa para a gestão do concelho de Braga nos próximos anos. Aqui ficam os contributos que recebemos. 

Ricardo Jorge Freitas É um tema bastante mais complexo do que se pensa! Primeiro porque é preciso fazer com que os Transportes Públicos sejam atrativos do ponto de vista prático e do preço. Em Braga é extremamente caro andar de autocarro e não tem muitas vantagens se comparado com o automóvel. Este ultimo, em Braga, tem sempre a prioridade quando se projecta o tráfego automóvel. Que tal um plano que dê prioridade aos pedestres, aos ciclistas, aos Transportes Públicos? Conheço um excelente exemplo que é Barcelona. Vivi lá nos últimos 5 anos e pegar no carro era algo que só fazia ao fim-de-semana para passear. 

Rui Feio de Azevedo Para além de terem sido sempre a grande bandeira eleitoral do PS em Braga, - sendo inclusivamente usados para acções de campanha - a verdade é que os TUB permitiram sobretudo dar qualidade de vida aos cidadãos das freguesias rurais que trabalham no eixo urbano e fazem a sua vida diária no centro. Eu diria que os TUB, até ao momento, só cumpriram os objectivos de mobilidade entre a cidade e as freguesias urbanas, contribuindo inclusivamente para a fixação saudável de população nessas freguesias localizadas fora do perímetro urbano. Se eu fosse presidente da Câmara de Braga, para além de manter e reforçar essa estratégia - que agora parece ser quebrada com a redução de autocarros e de linhas - , tudo faria para massificar o uso dos TUB também no eixo urbano, criando mais faixas BUS pela cidade e promovendo a aquisição de veículos eléctricos destinados especificamente à zona pedonal, com imposição do limite de velocidade de 10 Kms/h e a garantia das condições totais de segurança. À imagem do comboio da ACB que faz as delícias das crianças na altura do Natal, penso que seria possível estudar-se uma forma de levar transporte ao miolo urbano, de forma a também poder dinamizar-se o comércio tradicional. Poderia pensar-se, por exemplo, numa ligação da Senhora-a-Branca até ao Arco da Porta Nova e outra até ao Campo da Vinha, via Rua dos Capelistas. Por outro lado, e comungando a opinião já formulada por um cidadão, avaliaria a hipótese de fixar preços dos bilhetes mais apelativos que estimulassem o seu uso. É que, num autocarro de 52 lugares, valerá mais a pena ter uma média de 45 utentes por autocarro a 1,10 euros, do que 15 a 1,60 euros... Em conclusão, e dado que todas as grandes cidades europeias dispõem de transportes eficazes e seguros nos centros urbanos, não se percebe porque é que Braga ainda não encontrou uma fórmula de sucesso nesta área! 

Francisco Grilo O problema dos TUB é sobretudo da gestão horária, dos arruamentos e dos comportamentos dos utentes, estacionamentos, falta de linhas rápidas na malha urbana, circuitos demasiado longos e tortuosos e, sobretudo, da configuração da cidade e da forma como os autocarros têm de contornar o problema do eixo sul/norte, na Avenida 31 de Janeiro, que obriga todas as linhas de maior procura, entre a Estação e Gualtar, a ter de utilizar os eixos da Rua 25 de Abril, Largo da Senhora A Branca, Rua D. Pedro V, Rua de S. Victor e Rua Nova de Santa Cruz. A acessibilidade pelos TUB em Braga, resulta em quebras horárias demasiado longas, que não são compensadas por reforço ou linhas alternativas. Os horários e a diversidade de alternativas, não permite uma utilização continuada ou então exige uma grande paciência e, na maioria das vezes, compensa mais ir a pé!...

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Leonardo Domingues Acho vergonhoso: mau planeamento rodoviário, pouco inserido no planeamento rodoviário europeu que um viajante chegue a Braga á central de camionagem e não tenha uma paragem de autocarro que o possa transportar ao seu destino. Se vier com malas e com filhos tem que se dirigir à rua dos chãos ou à Av. Central para poder iniciar o seu destino...

Pedro Vinagreiro Quando se prefere e se investe no automóvel para se ganhar em parques de estacionamento é normal que se deixe degradar os transportes públicos, para depois os seus habitantes dizerem "não há alternativas". Se quiserem é facil: bons veículos, boas linhas, bons horários, no fundo... Bom serviço. 

Judite Fernandes Não prejudicar as pessoas, que do transporte precisam, pois já chega o transtorno para as pessoas pagarem o passe caro, e andarem a pé, chegando tarde ao emprego, à escola, à universidade, à chuva e ao frio. Pois apareceu um super entendido em transportes... mas deve ter vindo de um país do terceiro mundo. De transportes não sabe nada.... 

Fernanda Santos Visto de transporte para as crianças das escolas poderem participar em visitas de estudo a um museu, uma ida ao teatro, etc...Ainda hoje me doeu o coração ter de escrever que por falta desses ditos vistos, os meus meninos não fizeram uma visita de estudo ao Museu dos Cordofones. Ai as prioridades destes gestores... 

Aparecida Castro Acho um absurdo os autocarros 40 e 41 (que servem esta zona) iniciarem às 7h10 e terminarem às 20h50m. Quem inicia o trabalho às 7h30 ou ainda os turnos em geral das 6h30m, ou que encerra mais tarde é obrigado a utilizar transporte próprio (quando os tem). Outro grande absurdo verifica-se nos finais de semana, quando o transporte público é de hora a hora. Além do preço abusivo do valor das passagens e do passe escolar. Fica me mais barato ir de carro levar a pequena à escola do que pagar 18 euros/mês de passe. O pior é imaginar que o transporte aqui em Braga é mais oneroso do que o transporte público, por exemplo do Porto - que é muito mais bem servido. Recuso-me a acreditar que "é bom viver em Braga"!! 

Ju Gomes já para não falar da carreira 40 e 41 que serviam o bairro das fontainhas e desde que o hospital novo abriu retiraram a mesma ao bairro deixando os moradores sem alternativa ,numa zona onde moram muitos idosos e pessoas com deficiência visual que agora têm que se deslocar a pé para os trabalhos!!! Não podiam pelo menos por uma das carreiras a vir ao bairro nem que fosse de hora em hora...parece que vivemos num país de anormais, quem o governa , quem gere ... 

Victor Ribeiro para começar uma administração mais competente, sem “tachos”, uma oficina de mecânica muito bem estruturada competente e com rigor no serviço



This entry was posted on 24 de março de 2013 and is filed under ,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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