Ricardo Rio visitou Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Vale d’Este (Celeirós):
"Braga tem que reconhecer trabalho voluntário dos dirigentes das Instituições Sociais"
Ricardo Rio deu ontem sequência ao ciclo de contactos com Instituições do Sector Social com uma visita à Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Vale d’Este, sediada em Celeiros.
No decurso da visita a esta IPSS, o candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga fez questão de dirigir uma mensagem de agradecimento a todos aqueles que, “de forma voluntária e com grandes sacrifícios pessoais, assumem a empreitada de criar e gerir estas instituições que tanto benefício trazem para as nossas comunidades”.
A mensagem aplica-se a todos os responsáveis das instituições sociais mas teve uma destinatária particular, na pessoa da D. Lucinda Machado Pinto - fundadora da Associação e hoje utente da respectiva valência de Centro de Dia - que lembrou que, como o seu exemplo demonstra, “as pessoas têm que perceber que pode chegar o dia em que também elas precisem de ajuda e em que é fundamental que haja respostas capazes”, garantindo que “todo o esforço valeu a pena”.
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“Neste momento, o nosso grande objectivo passa por duplicar a capacidade do lar, já que, infelizmente, não conseguimos dar resposta a todos os pedidos que nos surgem. Actualmente, o lar conta com 15 utentes e temos mais de 30 idosos em lista de espera, sendo que esta é uma valência muito requisitada e uma necessidade urgente da zona.”. Foi desta forma que Manuel Vaz, Presidente da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Vale d’Este, explicou aquela que é a principal prioridade para o futuro próximo da instituição que lidera.
A visita permitiu ao líder do “Juntos Por Braga” perceber mais detalhadamente o funcionamento da instituição e os problemas com que se depara no seu dia-a-dia. Ricardo Rio saudou o trabalhou “meritório” que esta IPSS tem levado a cabo e que se reveste de uma enorme importância para comunidade local. “Nos últimos anos, esta associação tem desempenhado um papel fundamental no apoio social nesta zona do concelho, sendo este um trabalho merecedor do enorme reconhecimento que tem recebido na freguesia de Celeirós e nas freguesias mais próximas”, salientou Rio.
Em 2001, a associação, que numa fase inicial se instalou no salão da Junta de Freguesia de Celeirós, mudou-se para as novas instalações. A construção deste novo espaço permitiu à IPSS abrir as novas valências de Lar e Centro de Dia, mantendo o apoio domiciliário. Actualmente, esta associação conta com um quadro de pessoal com 15 colaboradores.
Segundo o líder do “Juntos Por Braga”, esta instituição é a prova de que, com “vontade e esforço”, é possível prestar um apoio social mais próximo aos cidadãos. “Esta direção tem sido incansável e tem conseguido ultrapassar vários obstáculos, razão pela qual consegue dar um apoio cada vez mais eficaz aos seus utentes e, ao mesmo tempo, manter uma situação financeira equilibrada, através de uma gestão meticulosa”, enfatizou Ricardo Rio, que fez também questão de relembrar que cabe à Câmara Municipal de Braga a responsabilidade de trabalhar numa lógica de “maior proximidade” com as IPSS do concelho.
Manuel Vaz destacou ainda as várias atividades que a instituição vai desenvolvendo com o objetivo de “manter os idosos” ocupados e ativos. Trabalhos manuais, jogos tradicionais, música e cantares populares, passeios e intercâmbios com outras associações ou escolas estão entre as inúmeras iniciativas que a direção dinamiza. “Os idosos gostam imenso de participar nestas atividades. Consideramos fundamental que os nossos utentes se sintam válidos para a sociedade e é nesse sentido que estamos constantemente a trabalhar”, afirmou o Presidente da instituição.
Antes de terminar a visita, Manuel Vaz não deixou de lamentar e criticar a ineficácia da rede social: “A rede social nesta região simplesmente não funciona. Nos últimos cinco anos, o trabalho resumiu-se a duas reuniões. É muito pouco para algo que considero tão importante e essencial para o bom funcionamento dos serviços de apoio social, e espero que seja uma situação que mereça uma maior atenção por parte das entidades públicas”.
Sobre esse tema, também Ricardo Rio garantiu que o futuro Executivo autárquico assumirá um papel “mais interventivo” na articulação entre as freguesias e as instituições. “A construção de uma rede social mais equilibrada e sustentável deve ser uma preocupação da Câmara Municipal, que tem por obrigação auscultar os agentes e conhecer a realidade de cada território de forma a poder criar estímulos para a criação de respostas sociais ajustadas”, destacou Rio.
Braga, 8 de Fevereiro de 2013“Juntos Por Braga”