Encontro com empresários



Desenvolver uma política de proximidade é prioridade do “Juntos Por Braga”

Ricardo Rio tomou o pequeno-almoço com um conjunto de empresários bracarenses de diversas áreas de atividade. A iniciativa, que teve por objetivo promover uma conversa informal sobre vários assuntos relacionados com a área empresarial e comercial em Braga, foi promovida pelos empresários António Santos e João Barbosa e decorreu nas instalações da empresa Financeport.

De acordo com os empresários presentes, falta em Braga uma política de maior diálogo e cooperação entre a Câmara Municipal e os comerciantes, o que origina um afastamento da autarquia relativamente à realidade que se vive na cidade.

O líder do “Juntos Por Braga” criticou essa atitude “autista” do executivo municipal que prejudica “gravemente” a atividade empresarial e comercial na cidade. “Temos uma autarquia que se fecha em si mesma e recusa ouvir e envolver outros intervenientes. Essa é uma postura totalmente contrária àquilo que defendemos, a proximidade com os agentes é uma das nossas prioridades”, garantiu Rio, lamentando de seguida que Braga tenha recursos humanos de “grande qualidade” que não estão a são aproveitados.     
“O isolamento da Câmara leva a que, por vezes, medidas que a todos são evidentes não sejam tomadas por desconhecimento da realidade. Mais do que dispor de recursos financeiros, é essencial saber trabalhar em conjunto e perceber as reais necessidades dos comerciantes. Nesta área, tal como em muitas outras, uma política de proximidade e envolvimento permitiria fazer muito mais e melhor”, enfatizou o candidato à presidência da Câmara Municipal de Braga.

Outra das reivindicações dos empresários prendeu-se com a política de reabilitação do centro e a necessidade urgente de animação nessa zona. Segundo os empresários, o centro está “completamente deserto” e essa desertificação aumenta o “sentimento de insegurança” das pessoas que por ai passeiam, tendo consequências “desastrosas” no comércio.

Ricardo Rio recordou que os “Juntos Por Braga” sempre defenderam a necessidade de se proceder a uma “verdadeira regeneração urbana” que leve gente para o centro e não se limite a “arranjar passeios”. “Com as recentes obras de regeneração urbana, vimos que nada de significante mudou no centro da cidade. A autarquia limitou-se a despender recursos sem qualquer planeamento prévio ou objetivo estratégico. Os passeios até podem estar mais arranjados, mas o centro da cidade ficou ainda mais deserto”, criticou.

No que se refere à escassez de animação no centro da cidade, Ricardo Rio afirmou que voltar a levar gente para viver no centro é “meio caminho andado” no sentido de resolver este problema, mas lembrou que isso, por si só, não é suficiente. “Falta uma política contínua de animação do centro, que atualmente se limita a receber iniciativas pontuais como a Braga Romana ou a Noite Branca. Ao contrário do que o executivo socialista diz, é muito pouco para uma cidade jovem e ativa como queremos que Braga seja”, assegurou.

Também a falta de iniciativa da Câmara Municipal no que se refere ao desenvolvimento económico e capacidade de atração de investimento foram alvo de discussão durante o pequeno-almoço. Os empresários salientaram que a autarquia não se pode “alhear” das suas responsabilidades no abrandamento da atividade económica e consequente aumento do desemprego. Também a falta de planeamento e trabalho conjunto com a Universidade do Minho foi criticada pelos empresários, que consideram a universidade um polo de conhecimento e inovação que poderia ser “rentabilizado de forma bem mais “eficaz”. 


Braga, 19 de Fevereiro de 2013
Gabinete de Comunicação “Juntos Por Braga”

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