O líder do “Juntos Por Braga” assumiu a ambição de reforçar a competitividade económica do concelho, que considerou ser a “prioridade das prioridades”. “É fundamental criar uma estrutura que assuma o desígnio de funcionar como uma verdadeira Agência de Investimento: promovendo a cidade, negociando condições de captação de novos projetos, fazendo a ligação entre potenciais investidores, o tecido empresarial local, as universidades e os outros organismos que podem potenciar a atividade das empresas”, expôs, garantindo que Braga tem que se assumir como um “destino natural” para novos projetos de empreendedorismo nos sectores de vanguarda, mitigando as conjunturas económicas adversas com respostas locais que potenciem a captação de investimento.

Segundo Ricardo Rio, Braga tem também de conseguir transformar o conhecimento produzido na Universidade do Minho em projetos de negócio: “O município não tem sabido aproveitar a Universidade. Para que isso se altere, é necessário a efetivação de uma rede de colaboração entre Universidade, Centros Tecnológicos e espaços de incubação de empresas - como o Ideia Atlântico, o Factory e outros que possam surgir”.

O reforço do apoio social e a melhor articulação da rede social, o incentivo de uma política de promoção turística, a valorização do vasto património da cidade, a adoção de uma gestão municipal rigorosa e publicamente escrutinada e a alteração da postura e do relacionamento da Câmara Municipal com as instituições foram outros sectores que Rio, durante o fórum, elencou como prioritários.

Muitas das questões colocadas pelos jovens que participaram no fórum estavam relacionadas com e a desertificação do centro da cidade e a escassa animação e oferta cultural em Braga. Sobre este tema, o candidato à Presidência da Câmara Municipal enfatizou que só se pode levar pessoas de volta ao centro se este oferecer condições para “atrair e cativar” essas pessoas. “Exige-se que seja desenvolvido um Programa de Regeneração Urbana integral que rejuvenesça o centro, e não uma mera cosmética dos espaços públicos, como aconteceu. Quanto à diversificação da oferta cultural, o caminho passa por dar oportunidades de afirmação ao trabalho dos agentes culturais, em vez de se municipalizar a política cultural”, enfatizou Rio, que se mostrou seguro de que dessa forma, Braga será uma cidade “moderna e apelativa para os jovens”.

A finalizar, Ricardo Rio destacou que os Bracarenses conhecem a postura de “abertura franca e de diálogo contínuo com todos” que tem sido assumida pelo “Juntos Por Braga”, assim como os seus “valores e princípios”. “A mudança faz-se também de convicções e nós estamos há muito empenhados em transformar a ação do Município para que este seja colocado sempre, mas sempre (e apenas) ao serviço dos Bracarenses e não daqueles que os ´governam´”, concluiu.