Esforço de voluntários permitiu reconverter o Monte de S. Gregório
No seguimento de num ciclo de visitas a diversas zonas do concelho, que tem por objetivo principal a promoção do diálogo e o desenvolvimento de uma política de proximidade e consensos, Ricardo Rio visitou o Monte de S. Gregório, situado na freguesia de Maximinos. Luís Pedroso, Tesoureiro da Junta de Freguesia de Maximinos, e vários elementos pertencentes à Comissão de Festas de S. Gregório acompanharam Rio durante esta iniciativa.
A visita permitiu ao líder do “Juntos Por Braga” perceber de forma mais detalhada os progressos que, nos últimos anos, se registaram neste espaço. “O Monte de S. Gregório é uma zona que sabemos ser extremamente sensível do ponto de vista social. Felizmente, essa situação tem vindo a ser paulatinamente ultrapassada, por força do aumento da frequência deste espaço, o que é de salientar como um aspeto muito positivo”, disse.
Como explicou Luís Pedroso, o espaço do Monte de S. Gregório era, há cerca de 25 anos, um “supermercado de droga”. “Era um autêntico flagelo para os cidadãos que moravam nesta zona. Nessa época, muitas pessoas, antes de virem para aqui, acabavam por saquear o que encontravam pelo caminho e eram bastante frequentes os assaltos a moradias, criando situações de insegurança muito graves”, afirmou
De acordo com Ricardo Rio, esta melhoria e reconversão do espaço está diretamente relacionada com o esforço dos muitos voluntários que, sem receberem nada em troca, desenvolvem um trabalho de proteção do Monte de S. Gregório. “É um trabalho que temos de reconhecer e aplaudir vivamente. Estes voluntários têm dado um contributo inestimável para a preservação e animação deste espaço”, afirmou, não esquecendo ainda o apoio constante que a Junta de Freguesia de Maximinos tem dado a estes voluntários: “A Junta merece ser reconhecida como agente essencial na reconversão deste espaço”.
Nesse sentido, também Luís Pedroso aproveitou a oportunidade para sublinhar o valor do trabalho voluntário dessas pessoas. “São cidadãos que zelam por este espaço 365 dias por ano. Temos constituída uma Comissão de Festas, que organiza a festa de S. Gregório, e os seus elementos, pelo apego sentimental que ganharam ao espaço, acabam por ser os zeladores deste Monte”, afiançou.
Ricardo Rio enfatizou que este é um espaço que, do ponto de vista ambiental e lúdico, é extremamente valioso. “É um espaço que pode e deve ser usufruído pelas pessoas e pelas famílias, que aqui se podem deslocar para confraternizar e viverem momentos de maior tranquilidade extremamente aprazíveis. É, sem dúvida, um dos miradouros mais belos e significativos da nossa cidade, com uma vista simplesmente extraordinária”, acredita.
O candidato à Câmara Municipal de Braga concluiu notando que a aposta na valorização do Monte de S. Gregório tem de ser apoiada e continuada, para que o potencial do espaço possa estar disponível a todos os Bracarenses.
Obras permitiram animar o espaço
O Monte de S. Gregório, património natural e religioso de Braga, pertence ao conselho económico e paroquial de Maximinos. “Recentemente criou-se um muro à volta de todo o espaço e alinhou-se o terreno, permitindo que o espaço pudesse ser usufruído de forma mais fácil e agradável pela população. Essa foi uma alteração essencial para permitir maior animação na zona”, afirmou o tesoureiro da Junta de Maximinos.
No entanto, há presentemente um problema, que está em tribunal, relativo às casas-de-banho e à legalização de um anexo no espaço. Para Luís Pedroso, esta é uma situação que acaba por desgastar e desmotivar todos os que estão interessados em pugnar pela limpeza e conservação do Monte de S. Gregório. “Há muita gente que, em vez de estar em casa, tem dado muito do seu suor e da sua vida pessoal a este espaço. Limpam, plantam sobreiros, podam a zona, etc. Há uma preocupação grande da sua parte, este acaba por ser o jardim deles, e também se sentem defraudados e até revoltados quando surgem este tipo de problemas”, garantiu.
Segundo Luís Pedroso, o objetivo para o futuro passa por manter o traço atual do espaço. “Tendo em conta que tem aqui uma capela e que este é um local de culto, o ideal para não desvirtuar o espaço é mantê-lo nesta linha, dando-lhe mais animação e chamando mais gente. Mas, pelo menos, desejo que as pessoas que gostas e cuidam do Monte continuem a ser os seus zeladores e a ter orgulho no Monte de S. Gregório”, finalizou.
